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NOVO HAMBURGO

Política Novo Hamburgo – A união de esquerda na cidade vai acontecer

A união de esquerda na cidade vai acontecer!

Calma gente, eles não se uniram, isso é só a opinião da coluna do que deverá acontecer durante as convenções partidárias. Tarcísio não gosta de Fufa, e Fufa não gosta de Tarcísio. Toda história se dá pelo passado recente entre eles, nos governos petistas entre 2009 e 2016. Mas como todos sabem as eleições são sagradas para o PT e seus líderes, e como todos também sabem, Tarcísio conhece melhor do que ninguém o PT, seus bastidores e até mesmo seus segredos. O primeiro objetivo é ganhar as eleições com o PT, e se não for possível, o melhor é evitar a vitória de candidatos do campo “Bolsonarista”. E para isso, se for necessário compor com outros partidos para “evitar o mal maior”, e coligar com partidos que compõem o campo de apoio político do governo federal, assim deverá ser feito. Fufa diz que não vai coligar com o PDT, sendo candidato a vice. E Tarcísio não será candidato a vice do PT. O comando nacional deverá agir, implodindo a pré-candidatura que for menos viável, eleitoralmente falando.

 

De cocheira

A coluna ficou sabendo que o comando nacional do PDT tentou barrar a pré-candidatura de Tarcísio Zimmermann do PDT na cidade. De posse de uma pesquisa realizada pelo Instituto Méthodus, que teria mostrado Tarcísio muito à frente de Fufa Azevedo do PT, o presidente estadual do PDT, Romildo Bolzan, teria convencido Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, da viabilidade do pedetista na cidade. Porém, todavia, contudo, próximos capítulos serão adicionados a esse seriado…

 

PL tem Paulo Kopschina como presidente

Enfim o Partido Liberal tem novo comando na cidade, e o presidente é o ex-vereador e ex-candidato a prefeito Paulo Kopschina. Empresário, ex-presidente da ACI, ele tem como missão conduzir o partido durante as eleições de outubro próximo e conseguir conquistar representação na Câmara de Vereadores, onde entre os principais nomes, está o de Juliano Souto, que até então conduzia o partido. A vice-presidência ficará com o também empresário Gerson Haas, diretor fa empresa Soprasinos, e ex-presidente do Sinplast, membro da FIERGS no estado.

 

O nome do PL para a majoritária

Ainda aguardando as definições envolvendo a pré-candidatura a prefeito do Deputado Estadual Delegado Zucco, do Republicanos, os liberais já têm uma certeza: a presença na chapa majoritária, possivelmente com a indicação do nome do candidato a vice-prefeito. O nome escolhido foi intensamente debatido internamente, onde havia vários pretendentes, mas acabou sendo escolhido o nome do empresário Gerson Haas, que nunca concorreu a nenhum cargo eletivo. Nos bastidores ele já aceitou a missão, e está aguardando os desdobramentos em relação as alianças políticas que a direita irá realizar na cidade. A presença do PL na majoritária é vista como necessária e essencial para ter a presença do ex-presidente Bolsonaro na campanha, onde já tem declarado que vai apoiar candidaturas do PL a prefeito ou vice, por todo o país, dando prioridade para as maiores cidades.

 

Direito de constatar

Em Novo Hamburgo há dois fortes apelos para a presença do ex-presidente na campanha política: é uma das maiores cidades gaúchas, e é a cidade onde moram os familiares da sua nora, que é casada com o deputado federal Eduardo Bolsonaro. A ponte para o apoio de Bolsonaro para a campanha majoritária já está sendo trabalhada pelo PL estadual, através do deputado federal Zucco.

 

Como está a direita para as eleições?

Sob a liderança dos deputados federal Tenente Coronel Zucco (PL), e estaduais Delegado Zucco (REP) e Issur Koch (PP), já há um alinhamento destes quanto a unidade em relação as eleições de outubro. Junto com eles está praticamente sacramentado a presença do PRD do Deputado Estadual Elizandro Sabino. O PSDB, partido de centro, caminha com a pré-candidatura de Raizer Ferreira na cidade, mas segue dialogando com o grupo através do Deputado Federal Lucas Redecker. O empecilho se dá pelas pré-candidaturas a prefeito, onde além do tucano Raizer, estão postados ainda o republicano Delegado Zucco e o progressista Gustavo Finck. Quem for o escolhido deve ter o PL de vice. E aí mora a incerteza quanto ao futuro do ingresso dos tucanos na chapa. O que todos já sabem é que a divisão deste grupo em duas candidaturas, aumentam as chances das pré-candidaturas da esquerda, que hoje estão representadas pelo PDT e pelo PT, em pré-candidaturas distintas.

 

Sandálias da humildade

A coluna ficou sabendo que Paulo Kopschina, atual presidente do PL na cidade, foi procurado nesta semana pelo atual presidente municipal do MDB, para compor uma eventual chapa majoritária tendo na cabeça a figura da pré-candidata a prefeita Tânia da Silva. Detalhe: Kopschina se desfiliou do MDB, após 36 anos de militância, justamente por ter colocado seu nome à disposição para prévias partidárias e ter lhe sido negado o direito, onde a direção estadual do partido impôs a pré-candidatura de Tânia, a pedido do grupo político ligado a prefeita Fátima Daudt. Disseram para a coluna que, educadamente, como é o perfil de Kopschina, ele ouviu a proposta e levou democraticamente para as instâncias internas do partido, que prontamente rechaçou a proposta.

 

Direito de constatar

Kopschina se desfiliou e saiu indignado pela forma como foi destratado pelo MDB local e estadual, tendo literalmente rompido relações com o grupo da prefeita Fátima Daudt. E, de repente, como uma fênix, o experiente ex-vereador, ex–presidente do DETRAN e da Junta Comercial gaúcha, renasce no comando da frente de direita bolsonarista e é sondado para colocar seu nome como pré-candidato. Sem dúvidas uma volta por cima. A direita contará com a experiência de Kopschina, que vai poder ajudar a preparar o seu colega liberal e empresário Gerson Haas, que deve ser apresentado como empresário experiente, de direita, ponderado, e de diálogo.

 

MDB corre contra o tempo

O MDB e a pré-candidata Tânia da Silva correm contra o tempo e procuram até os partidos de oposição e de direita para tentar argumentar a viabilidade eleitoral para as eleições de outubro. A coluna ficou sabendo que além de Kopschina, o empresário Gerson Haas do PL e até o Deputado Delegado Zucco, do Republicanos, foram procurados por interlocutores do MDB, para propor aliança política para outubro. Porém, ante a respostas negativas e até mesmo falta de respostas, o MDB caminha para contar com o apoio do PSD do deputado Gaúcho da Geral, e também do Podemos, que coloca preço político para a aliança: manter as dezenas de cargos de confiança e ainda indicar o candidato ao cargo de vice-prefeito.

 

De cocheira

O nome que o Podemos deverá indicar para o cargo de vice-prefeito para compor chapa com o MDB de Tânia da Silva, é de Pedro Juliano, que atuou na Secretaria de Saúde do município, indicado pelo vereador Ito Luciano, sendo pessoa de confiança e com bom desempenho nas funções que coordenou na administração municipal.

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