NOVO HAMBURGO

Agentes de Novo Hamburgo visitam residências para verificar focos do mosquito da dengue

Ação faz parte do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa)

Desde o início desta semana, os Agentes de Combate às Endemias (ACE) estão visitando residências nos bairros de Novo Hamburgo para realizar o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), que mede o percentual de imóveis no município com presença do vetor responsável pela transmissão da dengue. O trabalho deve se estender pelos próximos dias.

O LIRAa consiste em visitoriar aproximadamente 5% dos imóveis do município em um curto período, o que gera um indicativo dos níveis de infestação na cidade. Em Novo Hamburgo, a equipe de combate às endemias conta com 30 agentes, 29 destes em atividade desde maio deste ano.

“Vistorias recorrentes, somadas às orientações prestadas à população, refletem na menor presença de depósitos com água parada. Por isso, é importante que os moradores aceitem a visita dos agentes em seus terrenos e pátios”, explica a gerente de Vigilância em Saúde, Débora Spessato Bassani. “Importante ressaltar que os servidores sempre estão uniformizados e realizam uma rápida verificação para identificar, nos terrenos e pátios, focos do mosquito”, conclui a gerente.

 

Primeiro LIRAa de 2024

O LIRAa é uma atividade obrigatória para municípios infestados por Aedes aegypti. O último levantamento de 2024 foi realizado entre os dias 8 de janeiro e 2 de fevereiro pelos agentes do Projeto de Prevenção e Combate à Dengue, da Universidade Feevale. O resultado apresentou um Índice de Infestação Predial (IIP) de 4,9%, isto é: a cada 20 imóveis, um teve a presença de focos de Aedes aegypti em Novo Hamburgo. Com esse valor registrado no levantamento, a situação apontava alto risco de surto para a dengue e outras doenças relacionadas ao mosquito.

O Ministério da Saúde caracteriza os municípios conforme seu índice de infestação predial: índices inferiores a 1% (satisfatório); de 1% a 3,9%, (alerta); e superior a 3,9% (risco de surto).
Na ocasião, foram vistoriados 4,2 mil imóveis, nos quais houve coletas de 278 amostras de larvas e/ou pupas para identificação. Cerca de 75,2% apresentaram-se positivas para Aedes aegypti. Comparativamente ao LIRAa realizado no mesmo período em 2023, cujo IIP foi de 1,1 (iminente perigo à saúde pública), o último índice representava alerta devido a maior presença de mosquitos.

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