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CAMPO BOM

Campo Bom é o município com mais troféus na fase estadual do 2º Prêmio Sebrae de Educação Empreendedora

Campo Bom é uma cidade empreendedora e o dia 15 de março de 2022 ficará marcado como mais um em que a afirmação foi validada. As escolas municipais Rui Barbosa, Emílio Vetter, Duque de Caxias e Dona Augusta conquistaram quatro troféus no Prêmio Sebrae de Educação Empreendedora, mostrando que, por aqui, o empreendedorismo também é aplicado nas salas de aula. Na categoria Anos Iniciais do Ensino Fundamental, o pódio estadual foi totalmente ocupado por alunos e professores campo-bonenses: o projeto da Emef Rui Barbosa ficou com o ouro, a Emef Emílio Vetter com a prata e o bronze foi para a Emef Dona Augusta. Nos Anos Finais, a Emef Duque de Caxias levou a prata.

O prefeito Luciano Orsi comemora o reconhecimento recebido pelos professores e estudantes das escolas municipais. “A educação é um dos pilares de Campo Bom e ter nossos projetos premiados confirma que estamos no caminho certo”. “O empreendedorismo é uma marca da gestão do prefeito Luciano Orsi e, desde o início, buscamos levar esta temática para as escolas a fim de incentivar a criatividade e a inovação junto aos alunos”, afirma a secretária de Educação e Cultura Simone Schneider.

Além do prefeito e da secretária, a primeira-dama Kátia Orsi, a presidente da Câmara de Vereadores Gênifer Engers e os professores autores dos projetos finalistas acompanharam o ato de entrega dos prêmios. A secretária da Educação do RS Raquel Teixeira e o diretor-superintendente do Sebrae RS André Vanoni de Godoy entregaram os troféus. A cerimônia contou também com a apresentação de Jayse Ferreira, professor de escola pública em Itambé, município do interior de Pernambuco, vencedor de dois prêmios Professores do Brasil, do Ministério da Educação (Mec), e eleito um dos 50 melhores professores do mundo em 2019 pelo Global Teacher Prize. A ocasião ainda teve show da jovem Luiza Barbosa.

Conheça os projetos campo-bonenses premiados, que agora representam o RS na fase nacional:

Emef Rui Barbosa – Projeto Composteira Doméstica Urbana, desenvolvido por Genilucia Santos de Bracho, Arthur Donschat da Silva e Viviane Jandres da Silva. O aluno Arthur teve a ideia com o objetivo de participar da Feira de Ciências e Tecnologia da escola em 2020. Ele tem vivências familiares com composteiras e, por gostar do assunto, desenvolveu o projeto. O produto final da pesquisa foi uma composteira feita com dois baldes e uma torneira. A repercussão foi grande e surgiram convites para que o aluno apresentasse a ideia de proteção ambiental em outras escolas e municípios.

Emef Emílio Vetter – Projeto Aprendizagem Criativa e os Saberes Científicos no dia a dia Escolar, desenvolvido por Cleiton Rafael Fick, Djenifer Caroline Luz, Carolina Quintana Pinheiro e Elisandra Lemos Winter. O projeto é baseado em metodologias ativas, implementadas pelo Município nas escolas integrais. A proposta é aplicada nas aulas de informática e nas oficinas de aprendizagem criativa, onde acontece a troca de experiências entre o professor de oficina e o professor titular de turma, visando a busca por alternativas para resolver possíveis situações-problemas surgidas no cotidiano escolar.

Emef Dona Augusta – Projeto Aprendizagem Criativa, desenvolvido por Tatiana Cristina Padilha de Oliveira. O projeto visa uma educação “mão na massa”, colaborativa e criativa. A partir do reaproveitamento de materiais recicláveis que iriam para o lixo, juntamente com a curiosidade dos alunos em pesquisar e conhecer os brinquedos usados antigamente, eles foram desafiados a confeccionar brinquedos com materiais que estavam separados em estações de trabalho (garrafas plásticas, tampas, caixas de ovos, pilhas, leds e motores).

Emef Duque de Caxias – Projeto Horta Comunitária Escolar: uma alternativa às famílias em situação de insegurança alimentar, desenvolvido por Michele Capeletti, Gladir Mousquer e Karina Rodrigues da Silva. A ideia de criar a horta surgiu para aproveitar o espaço disponível na escola. A horta foi de grande importância no período mais crítico da pandemia. Com a ajuda de empresários do bairro, que forneceram mudas e insumos, os estudantes produziram alimentos para famílias com dificuldades financeiras. No começo, o trabalho era apenas da turma da professora Michele, mas, pelo alcance social do projeto, toda a escola se envolveu. A produção foi tão significativa que ajudou ainda famílias sem ligação direta com a escola.

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