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CAMPO BOM

Chuva alivia situação do Rio dos Sinos em Campo Bom, mas estado de alerta continua

As chuvas da quarta-feira (05/01), aliviaram a situação de baixa do Rio dos Sinos em Campo Bom. O monitoramento feito pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema) há dias constava um baixo nível da água aliado à queda das concentrações de oxigênio no rio, fator que ameaça a vida aquática. Após as chuvas desta semana o nível da água, que variava entre 1,15 e 1,25 metro desde a última semana de 2021, passou a 1,40 metro.

A tendência é de que ainda suba nos próximos dias, quando descem a água das regiões altas do Sinos. Contudo, a situação segue de alerta, já que a previsão é de que a estiagem se prolongue no Rio Grande do Sul. “Nossa equipe da Sema monitora de forma constante o estado do rio e, por hora, não há risco de desabastecimento ou falta de água nas residências. A ampliação realizada na Estação de Tratamento de Água (ETA) de Campo Bom, bem como o novo sistema de captação instalado no ano passado garantiram maior segurança no abastecimento para a cidade”, destaca o prefeito Luciano Orsi.

No início da semana foi identificada a morte de peixes no rio, fenômeno que se repete nos períodos de verão com estiagem. “Depois de muitos dias sem chover, quando vem uma pancada de chuva rápida, ela arrasta os sedimentos que estavam depositados nas tubulações de drenagem urbana e nos arroios da cidade. Estes sedimentos são basicamente matéria orgânica que é levada pela correnteza e acaba concentrando a poluição, já que o pouco volume de chuvas não favorece a diluição. Junto disso, as altas temperaturas fazem com que essa matéria orgânica e o lodo do fundo do rio decomponham, consumindo oxigênio. Essa combinação de fatores tem se repetido nos últimos anos e é a causa dos peixes mortos”, explica o secretário da Sema, João Flávio da Rosa.

Apesar do abastecimento de água ainda não estar comprometido, a recomendação é de que a população economize água e, se possível, mantenha reservatórios nas residências, além de evitar o desperdício ao lavar calçadas, paredes, telhados, entre outras finalidades não essenciais. A Prefeitura segue com o monitoramento diário para identificar e agir sobre qualquer mudança.

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