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CAMPO BOM

Coluna Política de Campo Bom

Gênifer vice ou prefeita

Uma coisa é certa: a vereadora licenciada e atual secretária de Obras de Campo Bom, Gênifer Engers (PDT) será candidata a prefeita ou a vice-prefeita. E o motivo é bem simples. Estando como secretária, se ela fosse concorrer a vereadora teria que ter deixado o cargo 6 meses antes da eleição, no último final de semana, no caso, assim como fizeram outros secretários e secretárias. Mas quem pretende concorrer a prefeito ou vice pode se licenciar no prazo de 4 meses antes, o que deve acontecer com Gênifer em breve. A informação confirma a presença de Gênifer na chapa majoritária.

 

Feltes ainda no paréo?

Com o fim da janela partidária, ficou oficialmente definido que Giovani Feltes não será candidato a prefeito em Novo Hamburgo. Para concorrer, ele teria que ter feito a transferência do domicílio eleitoral até o último final de semana, o que não aconteceu. Mas engana-se quem pensa que Feltes é carta fora do baralho. Como é secretário estadual, Feltes também tem mais 2 meses praticamente para definir se será candidato ou não em Campo Bom, já que o prazo para sair do cargo é de até 4 meses antes da eleição, assim como ocorre com Gênifer. Embora improvável, uma possível candidatura não é totalmente descartada e pode surgir de última hora.

 

Quatro nomes

Sendo assim, quatro nomes podem ocupar a chapa majoritária sendo candidatos à sucessão de Luciano Orsi (PDT). São eles: o vereador João Paulo Berkembrock (MDB), a atual secretária Gênifer já citada, o atual vice-prefeito, Paulo Gomes e também Giovani Feltes. Tudo pode depender de resultados de pesquisas e avaliações internas da base governista, liderada por PDT e MDB. O que é certo de fato é que Gênifer vai estar na chapa, do contrário teria se licenciado para concorrer como vereadora.

 

Secretários(as) que vão concorrer

O prazo de filiações partidárias e desincompatibilização de cargos provocou mudanças no secretariado do prefeito Luciano Orsi. Diversos nomes deixaram suas pastas para concorrer a uma vaga no Legislativo, respeitando os 6 meses previstos pela lei eleitoral. Porém, nem todos devem disputar o pleito, embora seja provável que a maioria faça isso.

– Fabiana Kellermann deixou a Secretaria de Administração.

– Flavio de Andrade, o Flavinho Rapadura, deixou a Sec. de Desenvolvimento Econômico e turismo. Ele é filiado ao PP e já foi vereador suplente. Na última eleição fez 469 votos.

– Gabriel Colissi deixou a Sec. de Desenvolvimento Social e Habitação. É filiado ao MDB.

– Eduardo Assmann deixou a Sec. de Esportes e Lazer. Ele é filiado ao PDT.

– João Flávio da Rosa deixou a Sec. do Meio Ambiente. Ele é filiado ao PCdoB e já foi candidato a vereador, recebendo 405 votos na última eleição.

– Suzana Ambros deixou a Sec. de Saúde. Ela já foi vice-prefeita pelo PT e agora se filiou ao PDT. Deve ser candidata a vereadora também.

 

PDT terá nominata de peso

Caso se confirme o nome de Suzana Ambros como candidata, o PDT pode ter uma forte nomina para o Legislativo. E o partido está certo de pensar assim. Afinal, se Gênifer vai compor a chapa majoritária, lá se vai um nome que sozinha pode acumular uma boa quantidade de votos para o partido, o que ajuda a eleger mais vereadores. Além disso, o partido deve ser vice do MDB, o que também acaba prejudicando os votos na legenda. Para superar isso, o PDT parece que aposta tanto em Suzana, mas também na filiação recente de Kayanne Braga (PDT), a vereadora mais votada da última eleição, além de contar com Jeferson Nunes, que fez mais de 1200 votos no último pleito, e Michele Closs, que também fez uma alta votação de mais de 800 votos, mas ficou na suplência.

 

Cidadania filia nomes de peso

Conforme adiantado nessa coluna na última semana, o Cidadania aproveitou o fim do prazo da janela partidária para reforços nomes de peso que devem estar apoiando a candidatura de Faisal Karam (REP). São eles: o ex-vereador Dr. Paulo Tigre, que já foi vereador pelo MDB e na última eleição concorreu pelo PP, conquistando 646 votos e ficando como suplente. Além de Tigre, o Cidadania também filiou Emerson Schneider, que foi candidato a vice-prefeito na chapa de Cleusa Nascimento (REP) em 2020. Ambos devem concorrer a uma vaga no Legislativo.

 

Max fica no MDB

Na última semana também publicamos que o ex-vereador Max de Souza poderia estar trocando o MDB pelo PSDB, porém não se confirmou e Max segue no MDB e pode, sim, ou não, ser candidato a vereador.

 

Acabou

Com o fim da janela partidária e também dos prazos, a famosa dança das cadeiras que envolve a filiação de lideranças e trocas de partidos chegou ao fim e cada vez fica mais perceptível quem vai apoiar quem na eleição. Mesmo assim, ainda restam as convenções partidárias, quando os partidos definem quem vai concorrer ou quem vão apoiar. As convenções vão ocorrer entre 20 de julho e 5 de agosto. Até lá, as negociações vão seguir quentes nos bastidores, mas o maior mistério segue sendo quem vai ser candidato(a) na chapa governista.

 

Finde agitado

Quem parece ter tido um final de semana agitado na cidade foi Fabiano Feldes, que é CC na Secretaria de Segurança e Trânsito, onde inclusive já foi diretor. Informações que chegaram até o jornal Toda Hora dão conta de um acidente de trânsito em que Feldes se envolveu. Para além disso, uma briga teria ocorrido e Feldes teve que ir para a delegacia junto com outros envolvidos, que o acusaram de agressão. Feldes foi candidato a vereador em 2008 e quase foi candidato a vice-prefeito na chapa de Orsi em 2016 pelo DEM, um dos poucos partidos que apoiou Orsi naquele pleito. Na ocasião, sua candidatura foi impugnada porque ele não deixou o cargo que ocupava a tempo. Feldes acabou dando lugar a Beto Santos, do próprio PDT, que acabou tendo chapa pura portanto. Depois disso, o DEM também nunca mais ocupou posições de prestígio na Administração.

 

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