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NOVO HAMBURGO

Comusa busca captar mais de R$ 458 milhões através do PAC 2

Entre os seis projetos apresentados, a ETE do Arroio Pampa é uma das prioridades para o tratamento de esgoto em Novo Hamburgo

A Comusa – Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo quer captar quase R$ 458 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) do governo federal com projetos voltados para melhorar o saneamento do Município. O grosso desse valor, mais de R$ 399 milhões, está previsto para a implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) do Arroio Pampa, que inclui redes coletoras de esgoto, estações de bombeamento, elevatórias, linha de recalque e ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Luiz Rau. Com isso, Novo Hamburgo deve alcançar o índice do Marco Regulatório do Saneamento até 2033, tratando, praticamente, todo o esgoto de Novo Hamburgo.

O vice-prefeito e diretor-geral, Márcio Lüders, destaca que essa é uma oportunidade única para buscar recursos e atingir o Marco do Saneamento com obras necessárias e que poderiam ser inviáveis sem os recursos federais. “Essa é a chance que temos de dar o passo além para a Comusa. Com a ETE Luiz Rau estamos dando o primeiro passo para tratar nosso esgoto. Mas, com o projeto do arroio Pampa, estamos falando de acabar com o grosso da poluição e do esgoto a céu aberto que nos acostumamos a ver nos bairros e no Centro de Novo Hamburgo. Quando assumimos essa gestão, foi um pedido da prefeita Fátima Daudt que o tratamento de esgoto fosse uma prioridade. E com a ETE Luiz Rau e a ETE Pampa, estamos prestes a passar de 7,5% do esgoto tratado para quase 90% em menos de uma década. Temos que aproveitar essa oportunidade e lutar por esses recursos.

Para garantir a inclusão dos projetos, Márcio teve agenda com a deputada federal Any Ortiz (Cidadania) nesta segunda-feira (13/11), onde deve apresentar as propostas que já estão cadastradas. “Agora, é importante termos esse apoio político para viabilizar os recursos. Sabemos que, talvez, nem todos sejam atendidos, mas esperamos conquistar o máximo possível para a cidade”, aponta.

“Estamos comprometidos nessa pauta desde o início pela importância que ela tem para a população. Sabemos dos impactos positivos do tratamento de esgoto e os problemas que geram a falta de infraestrutura nessa área. Nossa missão é trabalhar para que os projetos sejam aprovados e os recursos garantidos”, afirma a deputada federal Any Ortiz.

 

Novas ETEs e melhoria no abastecimento de água

A autarquia desenvolveu outros cinco projetos para captar recursos junto ao PAC 2, como a implantação do SES Cerquinha, contando com uma ETE também no local, orçado em R$ 25 milhões; e contratação de serviços de campo e projeto para redes de coleta de esgotamento sanitário da bacia do arroio Luiz Rau, orçado em mais de R$ 1,8 milhão.

“O SES Cerquinha vai fazer parte do sistema da ETE Luiz Rau, garantindo também saneamento para a comunidade local. Vai garantir que possamos alcançar a meta do marco do saneamento”, explica Márcio.

Já no abastecimento de água, a Comusa apresentou projeto para a implantação de uma rede adutora de água no Canudos, orçada em R$ 12,4 milhões; Sistema de Tratamento de Lodo da Estação de Tratamento de Água (ETA), mais de R$ 11,7 milhões; e reservatório de água tratada com 3 mil metros cúbicos de capacidade na Avenida Coronel Travassos. “Essa nova adutora no Canudos vai garantir um abastecimento mais eficiente para o maior bairro de Novo Hamburgo. Com as novas redes de PEAD, estamos falando de uma melhoria significativa para os moradores. Já o sistema de tratamento de lodo da ETA é importante para darmos o descarte correto para o que sobra no tratamento de água e, com o novo reservatório, teremos mais água tratada armazenada para garantir o abastecimento de toda a cidade.

 

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