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NOVO HAMBURGO

Coordenador apresenta trabalho da Defesa Civil em Novo Hamburgo

A convite do presidente Cristiano Coller (PTB), a sessão plenária desta segunda-feira (23/05), contou com a participação do coordenador de Defesa Civil de Novo Hamburgo, tenente Claudiomiro da Fonseca. A manifestação marcou o 16º aniversário da lei que instituiu o órgão. Fonseca aproveitou o espaço para explicar a extensão do trabalho realizado por sua equipe e apresentou números contabilizados desde que assumiu a pasta, em janeiro de 2017.

Segundo o coordenador, o início da gestão da prefeita Fátima Daudt simbolizou uma ampliação do departamento. De quatro integrantes ao final de 2016, a equipe hoje é composta, além de Fonseca, por um chefe de Defesa Civil, dois engenheiros (acionados especialmente na determinação de situações de risco), três agentes e três estagiárias. Entre 2017 e 2020, o órgão realizou 1,5 mil atendimentos.

“É muito importante a existência de uma Defesa Civil organizada, treinada, equipada e com vontade de auxiliar o próximo. A nossa função é basicamente emitir pareceres, atender a comunidade, dar resposta para situações de emergência e também fazer ações de prevenção, reconhecendo situações de risco e trabalhando para mitigar ameaças. As defesas civis dos municípios têm que se manter fortalecidas e organizadas porque é nas cidades onde ocorrem os problemas”, explicou.

Fonseca conceituou defesa civil como o conjunto de ações preventivas, de socorro, assistenciais e recuperativas destinadas a evitar desastres e minimizar seus impactos para a população, restabelecendo a normalidade social. Ele salientou que os principais momentos de atuação do órgão ocorrem durante situações provocadas pelo clima. “Sempre que ocorrem essas variações, principalmente envolvendo ventos fortes e grande precipitação, a Defesa Civil é muito importante para fazer o monitoramento”, alertou.

O coordenador resgatou ainda eventos climáticos que demandaram a atuação da Defesa Civil ao longo da última década, como a inundação de agosto de 2013, o ciclone bomba de janeiro de 2014 e a enxurrada de março de 2019. “Esta última motivou uma decretação de situação de emergência no município, com todos os córregos e cursos d’água extravasando. Obtivemos o reconhecimento federal do decreto, e muitas famílias conseguiram inclusive fazer o saque do FGTS”, recordou.

Como o órgão trabalha muito com prevenção, uma das funções desempenhadas é no mapeamento de áreas de risco. Conforme Fonseca, Novo Hamburgo conta com 53 regiões identificadas. “Temos um trabalho em fase inicial que é a criação de núcleos de proteção e defesa civil nos bairros, e os três primeiros núcleos que temos a pretensão de estabelecer ainda este ano são na região norte da cidade. Precisamos que a própria população nos ajude a monitorar. Queremos formar três turmas, cada uma formada por cinco integrantes, que nos multiplicarão nos bairros”, detalhou o coordenador.

Ao término de sua participação, Fonseca reiterou que a Defesa Civil não é um órgão executivo. “Nossa função é ir aos locais, verificar e dar encaminhamento. Em Novo Hamburgo, fazemos um pouco mais. Quando podemos, resolvemos o problema. Mas nossa principal função é identificar e registrar”, informou. Com sede na rua Bento Gonçalves, 610, no bairro Pátria Nova, a Defesa Civil atende em horário comercial pelos telefones (51) 3587-7863 e (51) 3097-9408. A equipe também pode ser acionada pelos números (51) 98058-9979, (51) 98013-9178 e (51) 99707-9954.

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