CAMPO BOM

Direitos da mulher com câncer de mama é tema de evento no Teatro do Cei

No Outubro Rosa, a Prefeitura de Campo Bom organizou uma série de ações para a luta contra o câncer de mama e uma das frentes encontradas e, geralmente pouco abordada, é quais são os direitos da mulher diagnosticada com a doença. “Câncer de mama: desafios e direitos” é o título do evento, aberto ao público, que será realizado na próxima quarta-feira (19/10), das 13h às 17h30, no Teatro do Cei.
Para o prefeito Luciano Orsi, o tema é importante pois, se os direitos forem conhecidos, garantem ao paciente oncológico um enfrentamento ao câncer de mama muito mais eficaz. O evento é organizado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM) e pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Habitação (SMDSH), com apoio do Instituto da Mama (Imama) do RS.
É uma abordagem técnica que tem o propósito único de ajudar a melhorar a vida do paciente com câncer de mama, de acordo com Gabriel Colissi, secretário da SMDSH. “Não são apenas direitos no que diz respeito à saúde pública, mas também direitos sociais que são muitas vezes ignorados”, observa.
Homens, a conversa também é com vocês
Um fato interessante e pouco divulgado é que o câncer de mama também acomete homens, apesar de incidência menor, em torno de 1% dos casos da doença, segundo dados do governo federal. O teatro, portanto, estará aberto para qualquer um que queira se inteirar do assunto.
Quem são as palestrantes?
Janaína Santos, assistente social, especialista em Saúde Pública com ênfase em Saúde da Família, e Izabel Moreira, com experiência em direitos do paciente oncológico, ambas voluntárias do Imama, falam sobre o que é assegurado por lei para quem tem câncer de mama.
Luciane Czerner e Beatriz da Rocha Taschetto, enfermeiras, abordam os sintomas e a importância do diagnóstico precoce da doença, bem como o fluxo de atendimento na rede pública de saúde. “O objetivo do evento é promover um olhar de esperança, de alternativas, do apoio e do suporte do Poder Público neste enfrentamento”, completa Ione G. Pedde, técnica de referência da SMDSH.
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