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Estado deve adiantar para este ano estudos de combate à estiagem no Sinos

O Departamento de Recursos Hídricos (DRH) do governo do Estado vai adiantar para este ano os estudos de vazão da bacia do Rio dos Sinos para garantir a implantação de soluções efetivas contra a estiagem o mais breve possível. A informação foi repassada em reunião do grupo de trabalho pelo Rio dos Sinos, composto por municípios da região, Comusa – Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo e Comitesinos pelo diretor do DRH, Ivo Lessa, em maio. A decisão foi tomada após moção apresentada pelo grupo pedindo agilidade nos estudos antes da possível mudança de governo em 2023, o que poderia forçar um reinício das discussões e atraso na implementação de soluções para as graves secas que o Estado enfrentou nos últimos anos.

O grupo comemorou o resultado rápido dos encontros que tiveram início em fevereiro deste ano. “É uma conquista que valoriza a mobilização dos municípios que integram a bacia do Sinos. Enfrentamos duas grandes estiagens em 2020 e 2022 que afetaram a qualidade da nossa água e, felizmente, não prejudicaram o abastecimento. Mas não podemos começar a tomar atitudes apenas quando temos as estiagens, precisamos agilizar soluções enquanto ainda temos tempo. E esses estudos que seriam realizados apenas em 2024 sendo adiantados para esse ano, nos dá esperança de uma solução em breve”, comenta a diretora-geral da Comusa, Andrea Braun.

Outro assunto levantado pelo grupo de trabalho diz respeito à aplicação de lei federal 9.433 de 1997 que prevê cobrança pelo uso da água do rio. “A maioria dos Estados já aplica essa lei desde sua criação, apenas o Rio Grande do Sul não colocou ela em prática ainda. Essa cobrança, que reflete em centavos para o consumidor comum, seria uma maneira de direcionar recursos e investimentos para melhoria das bacias”, explica a coordenadora de produção da Comusa, Luciane Maria.

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