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CAMPO BOM

Everton Gaide – Delírios de um apaixonado por olimpíadas

A cada quatro anos vivemos o apogeu dos jogos olímpicos, um deleite para os amantes dos esportes em sua plenitude. Vemos os maiores atletas da atualidade competindo no mais alto nível. Entendemos o quanto a estrutura, investimento e valorização dos indivíduos é determinante e supera o talento. Sim, para se tornar o atleta mais rápido do mundo nos 100 metros rasos, ou na natação, ou na ginástica artístico ou em qualquer que seja a modalidade não basta ter aptidão e talento. É necessário, indubitavelmente, investimentos massivos para que os resultados aconteçam de forma consistente. Essa tese é facilmente observável ao analisarmos a tabela com o ranking de medalhas. Nesse ranking vemos a China, EUA e outros país europeus. Enfim, é quase um reflexo do ranking das maiores potências econômicas globais. É claro que o que estou aqui a escrever é o obvio, é mais do mesmo, porém, mesmo o obvio precisa ser dito, aliás, vou refazer a frase, “O obvio deveria ser feito”.

O Brasil está entre as 10 maiores potências econômicas do mundo e só não está entre as 10 maiores potências porque esse tópico não está na agenda governamental (federal, estadual e municipal). Gostaria de destacar também, que essa não é uma agenda exclusivamente pública. Ela deveria ser privada também, onde poderíamos ver centenas de marcas brasileiras gigantes patrocinarem atletas em várias categorias. Só imagine, uma Magazine Luiza patrocinando o atletismo feminino? A Gerdau garantindo os esportes aquáticos brasileiros com centros de treinamento nas maiores capitais de cada região brasileira? Enfim, ver as diversas modalidades olímpicas sendo praticadas por nossos jovens talentosos aspirantes a atletas de alta performance com espaços e vidas dignas para se dedicarem, são apenas delírios desse colunista apaixonado por olimpíadas.

 

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