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CAMPO BOM

Everton Gaide – Linguagens do amor

Na semana passada inteira, eu e minha esposa estivemos cuidando da nossa filha mais velha, Lalá, de 14 anos, que esteve internada no hospital tratando de uma infecção. Ficamos ao lado dela  para garantir o máximo de conforto e segurança nesse momento sem esquecer dos menores, João (12 anos) e Sara (8 anos). Ambos super parceiros, preocupados com a mana e a querendo de volta em casa bem. João, com seus 12 anos, pré adolescente se fazendo de forte, mas perguntava o tempo todo da “chata”, como ela tá e quando volta. Já a Sara, fica grudadinha em mim ou na Júlia querendo nos sentir perto. Inventa coisas e brincadeiras, a última foi me fazer ficar duas horas trançando os cabelos dela. Fiquei com o maior prazer, do meu colo, foi direto para cama dormir calma, relaxada. Enquanto trançava o cabelo dela, só falava do quanto queria que a mana estivesse ali para ficarmos todos juntos. São as linguagens do amor, são as formas de expressar como nos sentimos diante da insegurança da saúde ou falta momentânea da mesma. Felizmente na quarta-feira a Lalá recebeu alta e seguirá com seu tratamento em casa. O que fica desse período de hospitalização é que nada é mais importante e crucial que a saúde, logo após vem os afetos e todas as suas linguagens. Hoje estamos juntos em casa.

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