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CULTURA

Exposição Reflexos Imaginários na Casa das Artes 

Até o dia 06 de abril, acontece a exposição Reflexos Imaginários, de Amanda Borges, na Casa das Artes de Novo Hamburgo (Rua Primeiro de Março, Nº 59 – Centro). A mostra é promovida pela Secretaria Municipal de Cultura e foi selecionada por meio do Edital de Ocupação da Casa das Artes, lançado em 2018, que designou 10 artistas visuais para apresentarem sua produção artística no espaço inaugurado ao final do último ano. A visitação é gratuita de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h.

O trabalho explora a construção de imagens por meio de processos híbridos, nos quais a artista parte da produção das fotografias digitais, para posteriormente fazer intervenções, ressignificando a imagem original. O resultado é novamente fotografado e impresso em diferentes suportes.

A obra de Amanda é fruto da observação cotidiana: “as fotografias são capturadas em meio ao fluxo diário, em ocasiões em que, ao ver reflexos, estava com a câmera fotográfica, as imagens vieram a meu encontro”, afirma. “Em nenhuma ocasião saí à procura de reflexos, os encontros foram espontâneos, tornando-se uma das características do meu processo de criação”, salienta.

O detalhe final dos trabalhos é a colorização manual das imagens, onde a artista faz sobreposições de camadas de tinta para adicionar uma significação poética às imagens, criando assim uma narrativa ficcional.

“Abrigaremos uma nova leva de artistas em nossa Casa das Artes. Isso significa que nossa comunidade terá a oportunidade de uma programação permanente em nosso espaço”, complementa Ralfe Cardoso, Secretário Municipal de Cultura, sobre a nova etapa de exposições.

SOBRE A ARTISTA:

Nascida em Minas Gerais (1988), Amanda Borges é radicada em Novo Hamburgo. Trabalhou no Atelier do curso de Artes Visuais da Universidade Feevale e ainda como bolsista de extensão na Pinacoteca e no Espaço Cultural Feevale. Atualmente participa do Grupo de Pesquisa em Linguagens e Manifestações Culturais “Território Nômade: Migrações, Transições e Deslocamentos na Fotografia Contemporânea” da Universidade Feevale. Utiliza processos híbridos na construção dos trabalhos, onde a sobreposição está sempre presente, seja por meio de camadas de tinta, de linhas, de fotografias ou outros objetos. Características como cores, transparência e a utilização da luz também são recorrentes em suas produções. Outro elemento habitual são as caixas, aliadas às quais, muitas vezes, também adiciona luzes.
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