NOVO HAMBURGO

Fátima Daudt participa de mobilização de prefeitos por apoio da União

Prefeita de Novo Hamburgo integra a Marcha a Brasília pela Reconstrução dos Municípios do Rio Grande do Sul, que defende recomposição das perdas de arrecadação do ICMS devido à crise climática

A prefeita de Novo Hamburgo, Fátima Daudt, esteve ao lado de mais de 330 colegas gaúchos, deputados estaduais, federais e senadores nesta terça-feira (02/07), na Marcha a Brasília pela Reconstrução dos Municípios do Rio Grande do Sul. Os prefeitos reivindicam ao governo federal a recomposição das perdas de arrecadação do ICMS para que possam manter o atendimento à população na saúde, educação, segurança e outros serviços públicos.

A estimativa do governador Eduardo Leite é de uma perda de até R$ 10 bilhões até o fim do ano no Rio Grande do Sul. Desse montante, 25% são repassados para as prefeituras. “Sem a compensação, os municípios terão perdas em média de 25% na receita até o fim do ano, o que traria muitas dificuldades para cumprir com suas obrigações. Em Novo Hamburgo, já tivemos impacto nas receitas com repasses menores de ICMS. A projeção é de redução de 30% até o fim do ano, o que muito nos preocupa. É hora de união pelo Rio Grande do Sul, pelos seus municípios e pelos gaúchos”, afirmou Fátima Daudt.

A mobilização na capital federal, que se estende até esta quarta-feira (3), é promovida pela CNM em parceria com a Famurs (Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul). O encontro tem como objetivo agilizar as medidas emergenciais e estruturantes para o restabelecimento das cidades afetadas pelas enchentes no RS.

A CNM também promove uma Mobilização Nacional Permanente, com a participação de prefeitos de todo o Brasil, para buscar o avanço de medidas no Congresso. Entre os temas estão a desoneração permanente da folha de pagamento; o parcelamento especial das dívidas dos municípios; o novo modelo de quitação de precatórios; a extensão da Reforma da Previdência aos municípios com Regime Próprio de Previdência Social (RPPS); o aumento do FPM em 1,5%; e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para enfrentamento de desastres e mudanças climáticas.

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