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NOVO HAMBURGO

Fomento à indústria e ao comércio serão principais pautas de Giovani Caju na Câmara de Novo Hamburgo

Caju também buscará atuar junto aos empreendedores, auxiliando na desburocratização e na criação de novos negócios

Segundo vereador mais votado do Progressistas em Novo Hamburgo, Giovani Cruz Pereira, mais conhecido como Giovani Caju, pretende pautar seu mandato na busca da implementação dos distritos industriais, no fomento ao esporte e na melhoria das políticas voltadas à terceira idade. Caju também buscará atuar junto aos empreendedores, auxiliando na desburocratização e na criação de novos negócios.

Comerciário hamburguense há quase 30 anos, e DJ, Caju praticamente triplicou sua votação em 2024, obtendo 2.224 votos em relação a 2020, quando ficou suplente com 806 sufrágios. Na atual Legislatura assumiu a vereança em doze ocasiões, se posicionando firmemente contra a ideologia de gênero e a sexualização das crianças nas escolas municipais, além de defender a implantação de um distrito industrial em Novo Hamburgo.

Nesta terça-feira (19/11), o vereador eleito concedeu entrevista ao Jornal Toda Hora, abordando as principais áreas que pretende atuar em seu mandato e a importância do fomento e da geração de emprego e renda em Novo Hamburgo. Grande apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, Caju também falou sobre a defesa das pautas conservadoras na Câmara de Vereadores.

 

Confira a entrevista completa a seguir:

TH: Quais serão as principais pautas que defenderá em seu mandato como vereador?

GIOVANI CAJU: A primeira pauta é a mesma que eu carrego desde 2016, que é a criação do distrito industrial. Hoje o que temos em mente é implementar dois distritos, que seriam nas áreas Leste e Oeste, localizados em Canudos e Boa Saúde, respectivamente. E eu num segundo momento, defendo fazermos mais dois micro distritos nas outras duas extremidades, Norte e Sul. Só que tem que ter muita cautela. Não sabemos realmente o estado que vamos pegar o caixa da prefeitura, como serão os investimentos, como estará o empresariado pra investir diante ao mercado.

Não adianta termos estrutura, e não ter empresas interessadas em se instalar. Nós estamos trabalhando pra trazer algumas empresas de grande porte, que possam ser o carro-chefe, que vão fazer a frente. E o principal, a gente manter as empresas que ainda estão aqui. Não adianta trazermos gente de fora e esquecer quem ficou aqui até o momento, acreditando no nosso chão!

Minha segunda pauta é o esporte. Para manter a criançada longe das ruas. Porque sabemos que uma vez que ela entrar num caminho não benéfico pra ela, a coisa se torna bem complicada pra contornar. Então, manter a criançada no esporte, que aprenda a ter disciplina e lidar com frustrações. Pois o esporte requer muita dedicação e empenho até chegar às primeiras vitórias.

A terceira pauta é a questão da terceira idade. A gente espera que, no final desses quatro anos, já possamos ter plantado uma semente para trabalharmos este setor. Sempre se fala muito em creche para as crianças, que é uma pauta de extrema importância. Mas hoje, pela questão da longevidade, cada vez mais os idosos precisam de atenção. Então, quem sabe trabalhar algo nesse quesito, um local de convivência para o idoso se manter ocupado, em atividade, evoluindo.

 

Confira a entrevista completa: 

TH: Obteve uma grande diferença de votos entre as eleições deste ano e 2020, quase triplicando a quantidade de sufrágios. Como pretende honrar a confiança depositada em você pelos hamburguenses?

CAJU: Toda vez que eu penso nisso, eu me arrepio. Eu mandei áudios, para toda a minha lista de contatos, um por um. E falava o seguinte, eu assumi em doze oportunidades como suplente, tive um papel relevante nessas vezes que eu assumi.

Então, eu acredito que eu estou preparado, já tive uma amostra. Eu acho que dá para fazer muita coisa, que dá para fazer a diferença. Lido com a questão da pressão de uma maneira tranquila! Porque pra ter uma função dessas, tem que ter noção da responsabilidade que é se sentar naquelas cadeiras.

TH: Como a tua experiência como comerciário pode auxiliar no teu mandato como vereador?

CAJU: A minha questão do distrito industrial começou justamente por causa do comércio. Meu pai foi um homem que não teve estudo, mas ele era um homem muito inteligente, forjado no mundo real. E ele sempre falava: como é que a pessoa vai gastar no comércio se ela não tem poder de compra? E o que gera o poder de compra é a indústria. Ela é essencial. Então, o que eu pensei? Fortalecendo esse setor, tu gera renda. Tu gerando renda, vai gerar consumo. Gerando consumo, o pessoal vai gastar no comércio local.

O empresário tem que pagar os impostos, comprar bem, ter preço competitivo, batalhar pelo mercado, é um leão por dia. O poder público tem que ser um facilitador, um parceiro, e não tratar o empresário como inimigo. Essa é a nítida impressão que as pessoas têm, pois em Novo Hamburgo a burocracia é absurda, qualquer processo é extremamente lento.

 

TH: Sendo um grande apoiador do ex-presidente Bolsonaro, buscará atuar como um defensor das pautas conservadoras e de direita na Câmara de Novo Hamburgo?

CAJU: Sim, eu vejo com naturalidade essas pautas, algo positivo, eu gosto do Bolsonaro. Eu fui criado por um homem e por uma mulher que sempre tiveram esses valores. Então, para mim, é uma coisa natural. Às vezes o pessoal fala que o Bolsonaro é grosso. Eu olhava meu pai, minha mãe, em comparação ao Bolsonaro, era a mesma linha. Então, eu sou muito tranquilo quanto a isso.

O mundo vai evoluindo. Tem várias coisas que vão mudando. A gente entende. Agora tem coisas que não devem mudar na minha opinião, uma delas é a questão da ideologia de gênero nas escolas. Não tenho nada contra a pessoa que é, ou vai se descobrir homossexual. O que eu sou totalmente contra é fazer uma confusão na cabeça da criança de forma tão precoce.

Criança tem que ser criança. Tem que ir para a escola para aprender, para se desenvolver física e mentalmente. Uma coisa que me preocupa demais hoje é a quantidade de crianças com déficit de atenção e transtornos ligados ao autismo. Isso hoje é praticamente uma epidemia. E se dá muito mais visibilidade para essa questão da ideologia de gênero do que para cuidar dessas questões.

Eu tenho várias questões em que defendo o Bolsonaro. Não apenas na ideologia de gênero, mas em outras áreas também. Mas também acho que toda regra tem sua exceção e algumas vezes temos que fazer uma adequação, e outras coisas que não deve se abrir mão. E uma delas é essa, que criança tem que ser tratada como criança, ela tem que ir para a escola para se desenvolver, para aprender, pra fazer uma prática esportiva. Temos que focar muito mais no desenvolvimento da criança, em seu aprendizado e evolução.

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