EDUCAÇÃO

Jovem vê na oficina de culinária a liberdade para um futuro melhor

Livre. Assim se define a jovem Caroline Ramos, 21 anos, moradora do bairro Boa Saúde, em Novo Hamburgo. Participante das oficinas de Culinária e Audiovisual, oferecidas pela Prefeitura, ela conta que antes ficava só em casa. “Eu ficava procurando algo, mas no fim não saia de casa”, confessou. A descoberta das oficinas veio pela mãe que ficou sabendo por uma rede social. “Olha, quando ela mandou o link para eu ver achei que era fake news, sabe? Porque é difícil ter cursos como estes e de graça”, explicou.

Caroline, que divide o tempo entre a Associação do Bem Estar da Criança e do Adolescente (Asbem), local da oficina de Culinária, e o Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU), onde participa do projeto Audiovisual, pensa agora em conseguir gerar renda a partir dos seus aprendizados. “Espero que aqui seja apenas o início. Quero começar a investir”, falou, reforçando que as oficinas abriram os horizontes para um futuro melhor.

E quando questionada sobre o porquê se considera livre, com um sorriso ela responde. “Porque a Carol de antes não fazia. Hoje eu vou lá e faço. Isso eu também refleti com o início da oficina quando a professora falou sobre a nossa postura. Tenho sonhos e vou realizá-los com meu trabalho”, destacou.

Os projetos são executados pela Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo (PMNH) pelo Programa de Desenvolvimento Municipal Integrado (PDMI) dentro do componente de Prevenção à Violência. As oficinas têm o financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Legenda: Oficina executada pela Prefeitura está mudando para melhor a vida da Caroline Ramos (Esquerda, sorrindo, em pé atrás da professora)

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