NOVO HAMBURGO

Médico de Novo Hamburgo é investigado por erros graves em cirurgias

Nesta segunda-feira (12/12), o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul determinou o afastamento por 180 dias de um médico cirurgião que é investigado por cirurgias mau executadas em 15 pacientes do RS. O inquérito policial aponta que cinco pessoas morreram após intervenções realizadas pelo cirurgião João Couto Neto, que atuava principalmente no Hospital Regina, em Novo Hamburgo. Durante o período, a justiça determina que ele não poderá exercer a função. A denúncia foi feita em reportagem no RBS Notícias, pelo repórter Giovani Grizotti.

A investigação aponta que a maior parte das intervenções cirúrgicas ocorreram no Hospital Regina. A Instituição de Saúde afirmou em nota que está colaborando com a Polícia Civil, Ministério Público e Tribunal de Justiça do RS em sua investigação.

Durante a tarde, a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão no apartamento do cirurgião, em uma clínica e no Hospital Regina. A Justiça negou o pedido de prisão preventiva do médico. Conforme o delegado responsável pela investigação, Tarcísio Lobato Kaltback, o médico, que se apresenta como especialista na realização de cirurgias do aparelho digestivo, é responsável por “intervenções desastrosas e desumanidade no tratamento pós-operatório, com descaso total quanto à saúde”.

Em suas redes sociais, o cirurgião divulgou nota afirmando que sempre cumpriu os mais elevados preceitos médicos. “Atuar como médico é sempre um grande desafio. Temos plena consciência e certeza de praticar a medicina para a melhor saúde dos pacientes. E com esta maturidade e responsabilidade nos sentimos confortáveis em afirmar que realizamos mais de vinte mil cirurgias durante os últimos 19 anos”, afirmou.

 

 

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