NOVO HAMBURGO

Novo Hamburgo na luta contra a dengue

A Secretaria Municipal de Saúde de Novo Hamburgo vem realizando intensas ações no combate à dengue na cidade. Além do trabalho rotineiro de dezenas de agentes com visitas domiciliares sistemáticas para eliminação de focos de proliferação do mosquito Aedes Aegypt, transmissor da doença, o Município já realizou aplicação de inseticida em pontos estratégicos em praticamente todos os bairros da cidade. Estes pontos incluem oficinas, floriculturas, cemitérios, ferro-velhos e borracharia. Os locais são revisitados a cada 60 dias.

Novo Hamburgo tem 122 casos confirmados de dengue nos primeiros 30 dias deste ano. Em todo o ano passado, foram 2.225 casos confirmados. “Nossas ações contra o mosquito transmissor nunca param, mas foram intensificadas desde o ano passado”, adianta o secretário municipal de Saúde, Marcelo Reidel, lembrando o grande volume de chuvas desde o segundo semestre de 2023, que beneficia a proliferação do mosquito transmissor. “Por isso, é fundamental que toda a população se envolva nesta luta, eliminando criadouros do mosquito em seus pátios”, completa.

Além disso, também foram realizados bloqueios nos bairros Boa Saúde, Canudos, Rio Branco, Santo Afonso, São José e Vila Diehl. Os próximos bairros a receberem a ação são o Ouro Branco, Pátria Nova, Petrópolis, Primavera e Rondônia. Os bloqueios são aplicações de inseticida em um raio de 200 metros do caso confirmado, visando eliminar os mosquitos transmissores. Nesta quinta-feira, a aplicação foi realizada em partes dos bairros Centro, Ideal, Pátria Nova e Rio Branco. Em breve, todas as escolas municipais também receberão o inseticida.

Visando um diagnóstico mais rápido e um manejo mais adequado, o Município também realizou a aquisição de testes rápidos para várias unidades de saúde. Ainda em fevereiro, os agentes municipais de saúde e todos os servidores da secretaria receberão treinamento específico sobre as arboviroses (doenças causadas pelos arbovírus, que incluem os vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela).

 

Auxílio da população

Recente levantamento de índices para Aedes Aegypti (LIRAa) aponta que os principais criadouros do mosquito em Novo Hamburgo são vasos de flores e pequenos recipientes dentro dos pátios. A população deve realizar semanalmente uma vistoria em sua residência e executar ações que auxiliem na eliminação dos focos do mosquito, tais como:

– Tampe os tonéis e caixa d’água;

– Deixe ralos limpos e com aplicação de tela. Coloque água sanitária nos ralos e em locais onde não seja possível alcançar para esvaziar;

– Mantenha as calhas sempre limpas;

– Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;

– Mantenha lixeiras bem tampadas;

– Elimine ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;

– Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;

– Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa;

– Semanalmente renove a água das bromélias com jato da mangueira.

Essas medidas simples podem ajudar a reduzir o risco de proliferação do mosquito Aedes Aegypti e contribuir para a prevenção de doenças transmitidas por ele, como a dengue, zika e chikungunya.

 

Sobre o Aedes

O Aedes Aegypti tem em média menos de 1 centímetro de tamanho, é escuro e com riscos brancos nas patas, cabeça e corpo. O mosquito costuma ter sua circulação intensificada no verão, em virtude da combinação da temperatura mais quente e chuvas. Para se reproduzir, ele precisa de locais com água parada. Por isso, o cuidado para evitar a sua proliferação busca eliminar esses possíveis criadouros, impedindo o nascimento do mosquito.

 

Sintomas da dengue

Os sintomas de dengue incluem febre de início abrupto acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele, manchas vermelhas pelo corpo, além de náuseas, vômitos e dores abdominais

Em caso de suspeita de dengue, a orientação é que a pessoa busque atendimento na Unidade de Saúde mais próxima, siga as orientações e procure ficar isolado, além de fazer uso de repelentes. O Aedes Aegypti se contamina com o vírus da dengue, quando pica e se alimenta do sangue de pessoas infectadas.

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