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MEIO AMBIENTE

Novo Hamburgo reduz índice de infestação do mosquito da dengue

Último levantamento LIRAa aponta nível satisfatório no município, o Índice de Infestação Predial (IIP) reduziu de 4,9 % para 0,7 %.

O 3º Levantamento de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) realizado em Novo Hamburgo, referente ao mês de agosto de 2024, apontou um Índice de Infestação Predial (IIP) de 0,7%, isto é, a cada 140 imóveis um teve a presença de Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue e outras doenças. O resultado mostra uma redução em comparação com o levantamento de janeiro, quando o município registrou um índice de 4,9 %.

O Ministério da Saúde classifica os municípios conforme seu índice de infestação predial: Índices inferiores a 1% são considerados satisfatórios; de 1% a 3,9% reforçam alerta; e superior a 3,9% apresentam risco de surto para iminente perigo à saúde pública.

Foram vistoriados 4030 imóveis, onde houve coletas de 76 amostras de larvas e/ou pupas para identificação. Cerca de 38 % delas se apresentaram positivas para Aedes aegypti. O 3° levantamento foi realizado pelos Agentes de Combate de Endemias da SMS/PMNH em parceria com o Projeto de Prevenção e Combate à Dengue da Feevale.

“Apesar de o resultado do LIRAa ter apontado uma melhora no quadro geral, isso não reduz a necessidade de eliminarmos e permanecermos atentos aos focos do mosquito da dengue. Contamos agora com 30 Agentes de Combate de Endemias concursados, nomeados na metade do ano de 2024. Podemos também, afirmar que tal redução pode ter ocorrido, devido ao efetivo esforço no trabalho das visitas diárias dos ACES, nas casas da população para orientação da população quanto a eliminação dos focos. É importante que a população e o poder público continuem os esforços para reduzir ainda mais o índice na cidade. E que a população receba esses agentes nas suas casas, pois agora eles farão parte das equipes de saúde dos bairros e realizarão visitas frequentes nas residências”, reforça a gerente de Vigilância em Saúde, Débora Spessatto Bassani.

As amostras positivas para o mosquito foram encontradas principalmente em depósitos que fazem parte do nosso dia a dia. A maioria delas (45 %) estava em pratos de vasos de plantas, potes de água de animais e baldes com acúmulo de água. Outros locais foram ralos, calhas entupidas, pneus e lixo sem descarte adequado.

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