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MEIO AMBIENTE

Novo Hamburgo terá plano municipal para reduzir gases de efeito estufa

A Prefeitura de Novo Hamburgo foi uma das duas cidades brasileiras contempladas pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para receber cooperação técnica sem qualquer custo para o Município na elaboração de um projeto inovador no âmbito ambiental: a elaboração do Plano Municipal de Descarbonização. A outra cidade foi Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul.

Nesta quarta-feira (20/12), ocorreu a primeira reunião técnica em modo virtual. O Plano Municipal de Descarbonização é direcionado a criar estratégias, projetos-piloto e medidas para promover um desenvolvimento urbano sustentável, ambientalmente responsável e inclusivo. O trabalho de cooperação segue até junho de 2024 e, de posse do inventário, a Prefeitura poderá estruturar medidas de mitigação dos efeitos do aquecimento global.

A equipe contratada pelo BID sem custos para o município se dedicará a produzir estudos técnicos detalhados e inventários de emissões de gases de efeito estufa (GEE), tendo como referência o ano-base de 2022. Esses inventários serão fundamentais para identificar os principais pontos de emissões, tanto nas áreas urbanas quanto rurais de Novo Hamburgo, bem como estabelecer diferentes cenários de emissões.

O trabalho irá capacitar os stakeholders estratégicos (os “atores” envolvidos), oferecendo orientações sobre instrumentos de descarbonização e criando um guia metodológico para replicar as melhores práticas inclusive em outras cidades brasileiras e também na América Latina.

 

Sustentabilidade

Por meio dessa cooperação técnica, a proposta é desenvolver estratégias específicas para a redução de emissões de gases de efeito estufa, e também criar um arcabouço que promova a sustentabilidade ambiental, a inclusão social e o crescimento econômico equitativo em Novo Hamburgo.

A equipe contratada pelo BID também se compromete em desenvolver uma estratégia global de descarbonização para a cidade, contemplando diferentes setores e eixos setoriais. Isso incluirá propostas para institucionalização e fortalecimento da governança climática, integrando a perspectiva do desenvolvimento urbano de baixa emissão e oferecendo mecanismos financeiros para investimentos nessa redução.

Priorização de setores-chave, recomendações de políticas, tecnologias e infraestruturas para a descarbonização econômica, bem como sugestões para a adaptação e resiliência climática, serão pontos centrais dessa estratégia.

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