CORONAVÍRUS
Ômicron prevalece em 94% de amostras analisadas pela Universidade Feevale
Um total de 87 amostras de SARS-CoV-2 foram submetidas ao sequenciamento genômico no Laboratório de Microbiologia Molecular (LMM) da Universidade Feevale, polo da Rede Corona-ômica.BR – MCTI. As amostras foram coletadas entre os dias 26 de novembro de 2021 e 17 de janeiro deste ano, a partir de pacientes provenientes de 11 cidades gaúchas: Novo Hamburgo (41), Campo Bom (15), Santa Cruz do Sul (11), Canoas (9), Garibaldi (5), Arroio do Meio, Estância Velha, Ivoti, São Sebastião do Caí, Sobradinho e Triunfo.
O virologista Fernando Spilki, pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão da Universidade Feevale destaca que, dentre as amostras sequenciadas pelo laboratório da Instituição, a variante Delta representava 100% de frequência em novembro de 2021. Já em dezembro, as primeiras detecções da variante Ômicron foram realizadas, porém de maneira ainda pouco expressiva (10%), com predominância da variante Delta (90%). “Em janeiro o cenário se inverteu, tendo a Delta sido detectada em apenas 6% das amostras, enquanto a Ômicron dominou com 94%”, afirma.
Saiba mais
A variante Ômicron foi detectada no Brasil algumas semanas após sua primeira descrição na África do Sul, a partir de passageiros que chegaram em São Paulo no final de novembro do ano passado. As amostras analisadas pelo Laboratório de Microbiologia Molecular (LMM) da Universidade Feevale foram selecionadas para o sequenciamento de alto desempenho através da plataforma Illumina MiSeq. Todos os dados estão sendo disponibilizados em bases de dados públicos nacionais (Corona-Ômica.BR – MCTIC) e internacionais (Gisaid), com posterior submissão do trabalho ao periódico científico.