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CAMPO BOM

Operação Escobar combate o comércio irregular de armas de fogo e tráfico de drogas

Polícia Civil realizou ações em Novo Hamburgo e Campo Bom, além de outras cidades do RS e MS

Nesta quarta-feira (28/08), a Polícia Civil, através da 1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos, do Departamento Estadual de Investigações Criminais- DEIC, deflagrou a Operação Escobar no enfrentamento ao crime de lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Ao todo, 250 policiais civis cumprem 46 mandados de busca e apreensão nos estados do RS e MS. Em Campo Bom, o Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) também realizou uma ação, no bairro Solar do Campo, onde um dos investigados foi preso. Estabelecimentos comerciais em Novo Hamburgo também foram investigados.

R$ 22 milhões foram bloqueados. Conforme a Polícia Civil, o grupo criminoso atuava em crimes de roubos e furtos a estabelecimentos bancários, transporte de valores e extorsões, mediante sequestro.

As medidas cautelares foram cumpridas nas seguintes cidades: Novo Hamburgo, Taquara, Dois Irmãos, Capela de Santana, Ivoti, Estância Velha, Parobé, Esteio, todos no RS, e na cidade de Ponta Porã, em MS.

Até o momento, foram presas três pessoas, bem como foram apreendidos quatro veículos durante a operação.

 

As investigações

As investigações iniciaram em 2023, quando foi cumprida a Operação Dulcis, na região sul do país e no estado de SP. Na ocasião, foi constatado o crime de lavagem de dinheiro, tendo sido apreendidos vários veículos automotores, quadriciclos, arma de fogo, valores em espécie, além de farta documentação.

Na época, foram apreendidos, aproximadamente, 400 KG de maconha, na cidade de Lajeado, em ação executada pelo policiamento ostensivo da Polícia Rodoviária Federal. Nessa ação, um dos alvos na Operação Escobar foi preso.

Durante as investigações, foram identificadas empresas utilizadas para a ocultação de capitais. Sendo que muitos funcionários eram “fantasmas”, pois não exerciam funções presenciais na empresa. Os atos de investigação ainda demonstraram a compra de propriedades rurais de alto valor, por meio de pessoas interpostas (laranjas), além da utilização de contas bancárias para circulação de valores e posterior reintegração, com aparência lícita.

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