EDUCAÇÃO
Quarenta e quatro jovens têm seus textos expostos e certificados pelo concurso Juventude Escritora
Entre as palavras e os abraços, os autores foram reconhecidos sábado, no Espaço Cultural Albano Hartz
Visto como uma oportunidade para mostrar talentos e de instigar a criatividade, o concurso Juventude Escritora teve seus 44 jovens autores conhecidos e reconhecidos no último sábado (30/11). No Espaço Cultural Albano Hartz, os alunos do ensino médio e da educação para jovens e adultos (EJA) receberam certificados, viram seus textos expostos e ganharam o carinho dos presentes.
Neste ano, foram sete escolas públicas e privadas participantes do projeto: Bento Gonçalves (Fase), Antônio Augusto Borges de Medeiros, Cenecista Felipe Tiago Gomes, Escola de Aplicação Feevale, Fundação Liberato Salzano Vieira da Cunha, Colégio Marista São Marcelino Champagnat (EJA) e Colégio Sinodal da Paz.
Comportando uma variedade de temas e formatos, o Juventude Escritora é marcado pela diversidade e pela expressão espontânea de si. “Esse concurso permite aos jovens que exercitem a criatividade e seus argumentos e que experimentem suas habilidades e suas versões como artistas, pois não há uma limitação sobre como devemos receber esse texto, fora seu comprimento”, avalia o secretário da Cultura, Ralfe Cardoso. Entre as produções de 2024, estão crônicas, poesias e contos sobre a vida cotidiana, o amor, os estudos, entre outros.
O encontro também contou com a participação de escritores dos anos de 2022 e 2023. Uma delas, a ex-aluna do Colégio 25 de Julho Mariele Taila Antunes contou que o concurso a ajudou a entender o que ela queria para a vida profissional. Hoje, ela cursa a faculdade de Letras.
O concurso
Realizado pela Secretaria da Cultura, por meio da Biblioteca Pública Municipal Machado de Assis, o concurso Juventude Escritora foi lançado em 2022. Desde a primeira edição, foram 105 textos recebidos de participantes de 13 escolas públicas e privadas de Novo Hamburgo.
O objetivo da proposta é estimular a escrita criativa, cultivar o hábito da leitura e promover os produtos textuais dos estudantes. Os textos são orientados pelos professores da própria escola, que fazem as provocações para instigar a produção escrita e a revisão dos textos.