CAMPO BOM

Quatro projetos de Campo Bom são finalistas do Prêmio Sebrae de Educação Empreendedora

As escolas municipais de ensino fundamental Dona Augusta, Duque de Caxias, Emílio Vetter e Rui Barbosa são finalistas da fase estadual da 2ª edição do Prêmio Sebrae de Educação Empreendedora. Os dez melhores colocados no ranking estadual poderão ser indicados como finalistas, desde que obtenham nota final igual ou superior a 8. Uma comissão julgadora escolherá os vencedores estaduais dos troféus Ouro, Prata e Bronze de cada categoria. O resultado estadual será divulgado em evento no dia 15 de março. O primeiro colocado em nível de estado ganhará uma bolsa integral para o MBA EAD em Educação Empreendedora 5.0 da Escola Superior de Empreendedorismo. No caso de equipe vencedora, somente um representante vai ganhar a bolsa.

“Mais um prêmio sobre práticas educativas com participação destacada de Campo Bom. Independentemente do resultado final da fase estadual, estar entre os melhores no Prêmio Sebrae de Educação Empreendedora já é motivo de alegria para nossa administração. Isso reafirma que nosso compromisso com a educação é assertivo”, diz o prefeito Luciano Orsi.

A secretária de Educação e Cultura, Simone Schneider, também comemora mais esse feito de educadores do Município. “Parabéns a todos os envolvidos nos projetos classificados, professores e alunos, isso mostra a qualidade da nossa educação e preparo de nossos educadores”.

Os projetos classificados no Prêmio Sebrae de Educação Empreendedora são os seguintes:

Emef Dona Augusta – Projeto Aprendizagem Criativa, desenvolvido por Tatiana Cristina Padilha de Oliveira. O projeto visa uma educação “mão na massa”, colaborativa e criativa. A partir do reaproveitamento de materiais sustentáveis que iriam para o lixo, juntamente com a curiosidade dos alunos em pesquisar e conhecer os brinquedos usados antigamente, eles foram desafiados a confeccionar brinquedos usando alguns materiais que estavam separados em estações de trabalho (garrafas plásticas, tampas, caixas de ovos, pilhas, leds e motores).

Emef Duque de Caxias – Projeto Horta Comunitária Escolar: uma alternativa às famílias em situação de insegurança alimentar, desenvolvido por Micheli Capeletti, Gladir Mousquer e Karina Rodrigues da Silva. A ideia de criar a horta surgiu para aproveitar o espaço disponível na escola. E a horta foi de grande importância no período mais crítico da pandemia. Com a ajuda de empresários do bairro, que forneceram mudas e insumos, os estudantes produziram alimentos para famílias com dificuldades financeiras. No começo o trabalho era apenas da turma da professora Michele, mas pelo alcance social do projeto, toda a escola se envolveu. A produção foi tão boa que ainda beneficiou famílias sem ligação direta com a escola.

Emef Emílio Vetter – Projeto Aprendizagem Criativa e os Saberes Científicos no dia a dia Escolar, desenvolvido por Cleiton Rafael Fick, Djenifer Caroline Luz, Carolina Quintana Pinheiro e Elisandra Lemos Winter. O projeto é baseado em metodologias ativas, implementadas pelo Município para as escolas integrais. A proposta é realizada nas aulas de informática e na oficina da aprendizagem criativa, onde acontece a troca de experiências entre professor de oficina e professor titular de turma, visando buscar alternativas para resolver melhor possíveis situações-problemas surgidas no cotidiano escolar.

Emef Rui Barbosa – Projeto Composteira Doméstica Urbana, desenvolvido por Genilucia Santos de Bracho, Arthur Donschat da Silva e Viviane Jandres da Silva. A ideia surgiu do aluno Arthur para participar da Feira de Ciências e Tecnologia da Emef Rui Barbosa, no ano de 2020. Ele tem vivências familiares com composteiras e, por gostar do assunto, fez seu projeto na escola. O produto final da sua pesquisa foi a composteira feita com dois baldes e uma torneira. O projeto teve uma ampla repercussão na imprensa e também surgiram convites para o aluno apresentar sua ideia de proteção ambiental em outras escolas e municípios.

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