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CAMPO BOM

Ranking Datafolha confirma: Campo Bom é a cidade mais eficiente do RS e a 58ª do país

Levantamento que mostra as prefeituras que mais investiram em serviços básicos usando menor volume de recursos, considera cidades entre 50 e 200 mil habitantes. Considerando, porém, todos os quase 500 municípios gaúchos, Campo Bom está entre os 10 melhores (9ª posição). Segundo o estudo, só 24% das cidades brasileiras são eficientes. 

rodoviaria-porto-alegre-campo-bom-onibus-rs1-800x570Depois das revistas Isto É, Exame e de índices como o Firjan, agora é a Folha de São Paulo  que reconhece a qualidade de vida de Campo Bom que está novamente nos índices que avaliam as melhores cidades do Brasil. Desta vez, se destaca por ser a cidade (de 50 a 200 mil habitantes) mais eficiente do Rio Grande do Sul, segundo ranking inédito lançado pela Folha de São Paulo em conjunto com o Datafolha, renomado instituto de pesquisa. O Ranking de Eficiência dos Municípios – Folha (REM-F, mostra quais prefeituras entregam mais serviços básicos à população usando menor volume de recursos financeiros. O índice obtido por Campo Bom (0,543lhe coloca como melhor cidade do RS em Eficiência  entre as cidades de 50 a 200 mil habitantes e a 9ª melhor cidade gaúcha na avaliação geral (independente da população). No ranking Brasil Campo Bom ocupa a 58ª posição entre as cidades com população entre 50 e 200 mil habitantes e a 424ª posição no cômputo geral. O desempenho de Campo Bom é superior ao de Curitiba, considerada a capital nacional da qualidade de vida. “Esse reconhecimento é o resultado de muito trabalho e dedicação de uma equipe comprometida com a cidade. Trabalhamos ao longo de 8 anos para reduzir custos sem cortar investimentos e ainda assim conseguimos ampliar serviços, construir um hospital, UTI e deixar nossa cidade sempre organizada. Considero esse retorno uma chave de ouro para fechar minha gestão como prefeito”, avalia Faisal Karam.        Para a titular da Secretaria Municipal de Finanças, Fabiana Kellermann, os índices resultam de várias ações ao longo de muito tempo. “É por meio de muito comprometimento, estudo e análises que conseguimos alcançar esses patamares. Os investimentos em áreas como saúde e educação, como também em todas as outras, são decisões tomadas conforme aquilo que a Administração tem para investir, mas também considerando a necessidade da população”, comentou Fabiana, ressaltando que o “segredo” é investir de forma coerente e harmônica de acordo com a necessidade da população.

Saiba o caminho para chegar ao resultado

Para saber os índices, a pesquisa leva em conta obrigações do município, como: colocar crianças na escola, prestar atendimentos de saúde e recolher o lixo. Na categoria educação, o REM considera os percentuais de crianças de quatro e cinco anos na escola e de até três anos em educação infantil. Na saúde é a cobertura por equipes de atenção básica e o total de médicos por habitantes que são avaliados, e na área de saneamento são os percentuais de domicílios atendidos pelas redes de água e esgoto e por sistemas de coleta de lixo. Combinados, esses indicadores são divididos pela receita per capta de cada município. O resultado desta equação mostra quem entrega mais educação, saúde e saneamento gastando menos dinheiro. DataSus, IBGE e o Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro são alguns dos bancos de consulta para a pesquisa disponível em http://www1.folha.uol.com.br/remf/.

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