POLITÍCA

Senador Lasier Martins explica por que optou por concorrer a deputado federal

Nesta terça-feira (06/09), a reportagem do Jornal Toda Hora conversou com o senador e candidato a deputado federal pelo Podemos, Lasier Martins. Lasier esclareceu temas importantes sobre sua candidatura, principalmente em relação ao fato de que não tentará a reeleição ao Senado Federal. Ele também comentou sobre a mudança necessária que, na visão dele, deve acontecer no Supremo Tribunal Federal.

Em relação a sua escolha por não tentar manter uma cadeira no Senado e optar por tentar uma vaga como deputado federal, Lasier conta que, como participa de uma chapa formada por seis partidos, acabaria tendo uma campanha muito difícil se tentasse a reeleição. “Estou numa aliança de seis partidos, quatro grandes e dois pequenos, eu sou um dos pequenos, o Podemos é um partido pequeno e os quatro grandes são PSDB, PSD, MDB e União Brasil. E esses quatro grandes fizeram a chapa com o Leite, com o Gabriel Souza e com a Ana Amélia ao senado. E eu fiquei fora, teria que fazer uma campanha avulsa para o Senado e seria muito difícil, seria quase suicídio”, explica.

Outro motivo, de acordo com Lasier, seria a grande divisão de votos que haveria entre os candidatos de direita ao Senado. “Como a direita tem três candidatos ao Senado, Ana Amélia, Mourão e Nádia, se eu estivesse lá seriamos quatro para dividir os votos, e a esquerda tem um só nome que é o Olívio Dutra. Então o Olívio está liderando as pesquisas, e acho que vai ganhar a eleição. O senador que vai ocupar o meu lugar vai ser da esquerda, vai ser o Olívio. A tendência é essa”, comenta.

Portanto, Lasier decidiu concorrer a deputado federal, cargo em que tem mais chances de se eleger, já que são 31 vagas disponíveis aos gaúchos, ao contrário do Senado, que é apenas uma. “O que me importa é continuar no Congresso para levar adiante os meus 93 projetos que estão em andamento. Alguns deles foram aprovados no Senado e estão na Câmara, e na Câmara eu vou fazê-los avançarem”, revela.

Lasier também teceu críticas ao Superior Tribunal Federal (STF). “O STF, que é o último degrau da Justiça, aquele que dá a última palavra em todos os recursos de pessoas que têm demandas na Justiça, hoje é um tribunal ideológico. Eu tenho projeto para mudar o sistema, para que não aconteça o que aconteceu nos 14 anos de governo do PT. Onde os governos Lula e Dilma aparelharam o Supremo Tribunal Federal. Dos 11 ministros do supremo, 7 são esquerdistas, são socialistas”, critica o senador.

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