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NOVO HAMBURGO

Novo Hamburgo busca aportes do Novo PAC para projetos de saneamento e de estudo da vazão do Sinos

Prefeito em exercício de Novo Hamburgo entregou projetos à deputada federal Any Ortiz. Investimentos abrangem melhorias no saneamento e enfrentamento dos desafios climáticos na Bacia do Sinos

 

Com o projeto da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Luiz Rau já devidamente encaminhado, a Comusa – Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo já deu início à nova etapa do saneamento no Município. Na tarde da última sexta-feira (29/09), o prefeito em exercício e diretor-geral da autarquia, Márcio Lüders, reuniu-se com a deputada federal gaúcha Any Ortiz (Cidadania), para encaminhar dois novos projetos para o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal. O primeiro é o projeto de Universalização do Esgoto em Novo Hamburgo – Projeto do Arroio Pampa, emissário para tratamento na Estação Luiz Rau e, o segundo, um Estudo de Vazão da Bacia do Rio do Sinos.

O projeto do Arroio Pampa tem como objetivo tratar o principal arroio do bairro Canudos, um dos mais poluídos de todo o Município e que mais contamina, hoje, o Rio dos Sinos, na parte que engloba o território hamburguense. O tratamento desse aquífero deve impactar diretamente na qualidade da água captada pela Comusa, visto que o arroio desemboca no rio há poucos metros da captação, garantindo, inclusive, uma redução de custos no tratamento de água, principalmente, nos meses de estiagem.

“O legado que começamos a construir na Comusa, em 2018, é de tornar, novamente, o arroio Luiz Rau, no Centro da nossa cidade, um arroio limpo. Ao longo de décadas, nos acostumamos com um esgoto a céu aberto passando pelas nossas ruas principais, mas não podemos mais admitir isso. O primeiro passo é a ETE Luiz Rau, mas ele é só o primeiro passo. Com a obra do arroio Pampa, que temos certeza que será contemplada pelo PAC, daremos um salto nesse objetivo. E, as próximas gerações, vão ser recompensadas com essa conquista que começamos agora”, afirma Márcio.

De acordo com Lüders, talvez mais urgente que a obra do Arroio Pampa, o projeto de um estudo de vazão do Rio dos Sinos é fundamental para enfrentar as condições climáticas da região, após um começo de ano extremamente seco e de estiagem, e um inverno de cheias em todo o Estado. “Com ele, será possível desenvolver uma solução que auxilie na reserva de água durante os períodos de seca, mas, também, ajude na contenção do volume excessivo de água em épocas de muitas chuvas”, explica.

Essa iniciativa já havia sido proposta em um grupo de trabalho reunido pela Comusa com prefeituras de toda a Bacia do Sinos em fevereiro de 2022, justamente por antecipar a crise climática que já mostrava seus sinais em secas históricas. “Em 2019, fizemos o primeiro alerta no Comitesinos e, no começo de 2020, registramos a maior seca da história da Comusa. Continuamos pressionando para buscar uma solução conjunta e, em 2022, tivemos esse compromisso do governo do Estado. Com esses recursos do PAC, poderemos garantir o estudo e, o mais breve possível, propor uma solução que atenda a essas duas necessidades. Essa situação foi ignorada por muito tempo e agora precisamos agilizar para garantirmos a segurança da nossa população.”

“Temos o compromisso em ajudar no desenvolvimento do Vale dos Sinos, inclusive nas questões ambientais. Sabemos da importância do tratamento de esgoto e os problemas que geram a falta de infraestrutura nessa área. Também precisamos garantir alternativas de abastecimento nos períodos críticos de estiagem. Vamos trabalhar para que o governo federal tenha a sensibilidade de aportar os recursos necessários nestes dois projetos que vão melhorar muito a qualidade de vida da população”, afirma a deputada federal Any Ortiz.

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